Não existe cura para o amor depois que você é acometido.
Ainda mais quando estava contaminado de ceticismo.
Agora lhe dá prazer estar enfermo de amor.
Desfruta de um amor, mesmo que sofrendo.
Bendita doença!
Por que não insurge uma epidemia de amor que invada o planeta por inteiro?
Eu, sem você, meu amor, não sou ninguém!
O amor não tem cura.
Eu te amo há tanto tempo que, só agora, me deu a certeza de que é real.
Eu que cometi a indignidade de duvidar dele.
Mas não mais me interessa como pôde tudo antes conspirar para que nossos espíritos não alcançassem o quanto nos queríamos
Sem sequer suspeitar
A magia oculta.
À espera de provas evidentes
Quando isso não altera o que hoje sinto.
Não existe cura para o amor.
Estou te desejando tanto, querida!
Não posso fingir que não preciso te ver nua.
Não porque eu ame teu corpo
E sim porque eu te vejo aqui deitada comigo,
Prestes a dormirmos abraçados
E a acordarmos enlaçados,
Com minhas mãos enredadas em seus cabelos
A não querer te deixar fugir
De minha volúpia
Que mal espera o seu beijo encharcar minha boca
Que não mais distingue o gosto ruim do bom,
Quando eis que surge a voz mais doce que já ouvi
Segredando em minh’alma
O que já constava das escrituras:
O amor é a cura para todos os males.
Tanto que não paro de te chamar para vir até mim
Do tanto que eu te amo,
Sem cessar.
Pouco me importa se te tornares um hábito
Pois sei que nunca serás o suficiente.
Como tu te arranjas em meu pensamento
Não há de haver nada igual.
O amor não tem cura, bate sem dó nem piedade, não concede uma trégua.
Mas é a cura para todos os males.
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