A defesa de Simone Vasconcelos – diretora da agência de publicidade de Marcos Valério – confirmou que ela entregou várias quantias em dinheiro para vários parlamentares a mando do chefe mas que desconhecia um suposto esquema de compra de votos. Não sabia quem eram nem muito menos seus partidos. Isso era problema do patrão! Tinha um verdadeiro pavor de sair da agência com aquele monte de dinheiro, daí a necessidade de carro-forte. Era ordem do patrão! Bem que FHC estava com a razão quando provocado a comparar o mensalão do PT com o do PSDB e observado que se deve separar o joio do trigo: “há indícios nos meus adversários que comprometem as instituições democráticas”. O que chama a atenção é que se não for o esquema do mensalão ou as mesadas de 30 mil denunciadas pelo ex-gordo Jefferson, certamente é um esquema corrupto-eleitoral, sob o pretexto de pagar dívidas de campanha do PTB, PP, PR, encampadas pelo PT, tendo o carequinha como operador junto ao Banco Rural, ao lado de Delúbio representando o PT em operações sujas. Se não é comprar voto, é comprar apoio – diferença muito pouco sutil. A exemplo do que aconteceu com FHC ao se beneficiar com o segundo mandato, quando instituída a reeleição sob a suspeita de votos comprados no Congresso. O Supremo Tribunal nem se coçou para truncar a inconstitucionalidade de FHC aproveitar a extensão do mandato. O procurador da República costumava engavetar. Eram outros tempos. Agora somos um país sério.
Deixe um comentário