O procurador-geral Roberto Gurgel mostrou seu total desapreço pelo contraditório e faltou com respeito aos seus colegas advogados defensores dos réus: “é a ladainha de sempre”. O gordinho fofo que lembra Jô Soares, brincadeira que acha sem graça e o faz perder a compostura de bonachão, não gostou de ouvir críticas pesadas à sua peça acusatória (cola malfeita da CPI), principalmente quando foi dito que sentou em cima do processo sobre Demóstenes durante três anos – seu colega de corporação. Lembrou o procurador Aristides Junqueira que, durante os governos Collor e FHC, levou fama de engavetar a maior parte das denúncias. Mas, data venia, era outra época.
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