Minha língua tem vida própria,
fala quando quer
e exala meu lado mulher.
Minha língua não se cala,
não pensa, ela dispensa razão,
é intensa, pura emoção.
Minha língua não fala, molha,
ela te molha quando estou encharcada.
Porque minha língua não olha, sente.
Minha língua não mente.
E por mais que eu invente falas,
atitudes e poesia,
posso estar com o desejo à míngua.
Mas se eu estiver com tesão,
não vou disfarçar não.
Vou te mostrar pela lambida,
pela lambida da minha língua.
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