O atentado de Boston provocado por dois chechenos, de origem islâmica, resultou na amputação de cerca de uma dezena de pernas dos que estavam assistindo à Maratona, fora os ossos quebrados, tecidos rompidos, pregos profundamente cravados na carne, provocados por estilhaços de metal, tachas e bilhas explodidas em panelas de pressão escondidas em mochilas deixadas próximas à linha de chegada, justamente para denotar o requinte da crueldade de atingir o que os fãs mais ardorosos de maratonas e corridas mais precisam para correr: as pernas. Mesmo assim, todos saudaram a sorte grande por permanecerem vivos a despeito da mutilação completamente inesperada provir dos festejos do Dia do Patriota, feriado em que se comemora o início da insurreição americana contra o domínio inglês, cujo ponto alto é a segunda mais antiga das maratonas depois que Atenas realizou a primeira em 1896, que veio como resposta americana ao ser disputada anualmente e sem interrupção desde que foi criada em 1897. Antes do FBI, está explicado onde o atentado quis atingir – nos valores americanos, sempre.
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