O PT resolveu abrir guerra contra o Supremo. Ainda como reflexo do julgamento do mensalão e para exercer pressão na apreciação dos recursos no propósito de reverter prisões ou cumprir pena em casa. Gilmar Mendes foi chamado de obscurantista, autoritário, capitão do mato – o que saía atrás de escravos em fuga para recapturá-los -, numa alusão ao seu clã de fazendeiros que interfere na política como se fosse sua copa e cozinha. Ao sustar sozinho uma decisão tomada pela maioria do Parlamento (projeto que limita os novos partidos), que nem tinha ainda virado lei, por pura retaliação e que, não coincidentemente, vai de encontro aos interesses do PSDB – o seu partido. A figura monocrática não raro reveste o poder dos juízes do Supremo Tribunal Federal graças à sua condição de vitalício no cargo e a terem direito, flagrados em ilícitos penais, de ir para casa com a aposentadoria no bolso. Uma regalia de caráter monárquico, aristocrático, própria de castas.
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