Os torcedores do Flamengo irão ficar revoltados quando se derem conta do que será chamado como nova investida do tapetão. O Fluminense não será rebaixado porque a Portuguesa de Desportos escalou irregularmente um jogador com partida por cumprir de suspensão e irá perder o ponto que ganhou na última rodada e mais três de punição, caindo de 48 para 44 pontos, abaixo do Fluminense, com 46. O erro grosseiro cometido pela Portuguesa de Desportos ao pôr em campo o jogador Heverton, aos 32 minutos do 2º tempo, custar-lhe-á o rebaixamento – em 2009, o Vasco perdeu seis pontos no campeonato carioca por escalar Jéferson com contrato ainda não registrado. A suposta escalação irregular de André Santos no Flamengo, também na última rodada, por ter sido expulso na final da Copa do Brasil e não cumprido a suspensão no Brasileirão, embora o entendimento não seja pacífico, baixaria o Flamengo de 49 para 45 pontos, abaixo do Fluminense. Todo esse bochicho concorrerá para aumentar a celeuma em torno do Rei do Tapetão, título que Fluminense ostenta desde os anos 1960, inspirado pelos sofisticados salões da Rua Álvaro Chaves em que a elite se regozijava de seus padrões superiores. O chamado padrão Félix, que o impedirá de entrar em contato com a plebe de divisões inferiores pela terceira vez em quase 20 anos. O aceno de ameaça ao Flamengo, em plena comemoração do título da Copa do Brasil, e o Fluminense se manter na Primeira Divisão, abre as portas para um confronto sem precedentes entre outrora irmãos.
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