Os oposicionistas, irritados com a aceitação do PT por 11 anos no poder e a 10 meses de eleger um novo presidente ou reeleger Dilma, perguntam entre si: será que conseguiremos impedir a continuação de alguém que nem devia ter começado? Em 2013, setores da sociedade tentaram disseminar pessimismo sobre apagão, inflação do tomate com o auxílio luxuoso de Ana Maria Braga e seu colar de tomates, previram a disparada do câmbio com a valorização da moeda norte-americana e, finalmente, o descontrole das contas públicas. Tão infundado quanto surpreendente o reconhecimento do jornal O Globo quanto à excelência da gestão dos programas sociais tocados por Dilma. A oposição ou os antilulistas têm como objetivo primeiro derrubar o PT do poder e destituir Dilma do posto. Os eleitores tucanos já têm como certo transferir o voto para Eduardo Campos se ele vier a ultrapassar Aécio – o contrário ainda não se sabe em que proporção. Na verdade, não importa quem vai ganhar. Não importa o programa de governo a ser colocado em prática. Não importa com que aliados irá governar. Não importa se o eleitor antilulista tem afinidade com Aécio ou Eduardo, se gosta ou mesmo se acredita. O voto será utilitário, usado como arma para matar uma ideologia.
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