Já não sei mais ancorar meu barco.
Estou sempre sozinha em alto mar,
à deriva, cansada de nadar.
Depois de me embolar em algumas ondas,
já não me afogo mais.
Também não me jogo sem olhar pra trás.
Não mergulho até o fundo.
Eu vivo no mundo da superfície,
namorando os peixes de longe.
Queria aportar, ficar, permanecer.
Mas porto seguro, cadê?
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