O que está por detrás da notícia em rápidas palavras
MARTA SUPLICY VOLTA AOS BONS TEMPOS E ROMPE COM DILMA
Mais uma política de renome a travar guerra contra Dilma. A primeira foi Marina que, por ter sido preterida por Lula como sua herdeira, saiu do partido e foi construir sua turma. Agora é Marta Suplicy, que transformou sua demissão anunciada do Ministério da Cultura em ato político, irritando o PT e o entorno da presidente Dilma, que se encontra no exterior. Num tom de carta deselegante e desnecessária que pegou mal, pois a facada se deu pelas costas, Marta aguarda ansiosa uma nova equipe econômica independente e experiente que resgate a confiança e a credibilidade no país, comprometida, acima de tudo, com uma nova agenda de crescimento. Se 6 meses antes, justificaria sua aparência que se cristalizou ao longo dos anos, e engordaria a campanha de Aécio com seu toque de elite. Se com 69 anos não corrigiu sua impertinência, não é surpresa romper com a Dilma 17 dias depois que o povo a escolheu como presidenta. Daí ser muito comum confundirmos a impertinência de Marta Suplicy com insolência ou atrevimento, atributos típicos de sua personalidade, mas que bem podem resvalar para a incontinência, seja no plano da luxúria que ela adora transparecer (“relaxa e goza”), bem como na incapacidade de controlar ou reter a emissão do que sai de sua boca, que nem sempre é o canal adequado. Ao menos, em nome de uma elegância que tenta impingir à sua imagem.
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Antonio
Carlos Gaio
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