Muito estranho o doleiro Youssef fazer delações seletivas, negando que houvesse coordenação do Palácio do Planalto quanto ao esquema de corrupção na Petrobras, mas que Lula e Dilma sabiam, é fato. Completamente incoerente o doleiro Youssef negar que dinheiro carimbado com corrupção da Petrobras tenha irrigado a campanha de Dilma, trazido por Palocci. Muito estranha a inversão de valores capitalistas com o séquito de autoridades na cerimônia de beija-mão ao regime cubano, iniciado pelos EUA de Obama, seguido pelo Papa e presidente da França, norteados pelo oportunismo, interesse e cobiça que Cuba vai representar com o canal da Nicarágua, a ser construído pela China. Não causa estranheza a miopia da mídia brasileira em não reconhecer os investimentos feitos no porto comunista de Mariel realizados pelos governos petistas por estar mais interessada em incriminar Lula e Dilma no escândalo da Petrobras, locupletando-se com a função de cães farejadores. O que não causa espanto são os que espancam as panelas, gritando “Vai pra Cuba!”, não compreenderem a mutante geografia política do planeta por ainda pensarem, presos em teia de aranha, que a Guerra Fria persiste, e confundirem petista com comunista, não percebendo que a banalidade do mal trocou de mãos. Ou melhor, de cajado. Não que seja fácil interpretar os desígnios da política externa, mas se não demonstrar progressão em perceber as complexas mutações, como o Estado Islâmico, por exemplo, a tendência é trocar os meridianos, inverter os polos, não concatenar os eixos e acordar no Nepal em pleno terremoto, imaginando lá ser o Shangrilá.
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