Ninguém deu a menor pelota no Brasil para o 3º mandato autorizado pelo Conselho Municipal de Nova York. O prefeito Bloomberg vai ser reeleito pela 2ª vez, enquanto o presidente dos EUA só pode bisar para nunca mais voltar. Ah, se fosse o 3º mandato de Lula! Nova York não se circunscreve nesses estreitos limites, pois é uma nação dentro de outro país, tamanha a potencialidade que sua cultura atingiu. Como São Paulo, que persegue um presidente exclusivo para o Estado, tamanha a conjunção de interesses que atraem mais dinheiro e comandam a megalópole. Não pode ficar nas mãos de amadores, que não sabem negociar o preço que a população irá pagar. Bloomberg é o bom exemplo, ratificado na tolerância zero que diminuiu consideravelmente a criminalidade, não sendo ele o maior bilionário de Nova York e dono da sexta fortuna nos EUA, que se tornou símbolo da Wall Street com a agência de notícias especializadas em finanças e economia que leva o seu nome. Não se encontra vinculado a nenhum partido e é um empresário suprapartidário que fala mal de políticos tradicionais. Se o eleitorado o aplaude com 52% de intenção, a ampliação do mandato não ofende o nova-iorquino. Enquanto os que aqui exaltam o pragmatismo e a flexibilidade de conceitos no Primeiro Mundo são os mesmos que veem na Dilma um simulacro de Eva Perón, como continuísmo de Lula, numa república petista sindicalista.