Os bandidos da favela do Alemão fugiram ao confronto. Deram no pé. Sumiram. Não ocorreu outra Guerra dos Canudos. O extermínio não se apresentou. Optaram pelo não enfrentamento e acabaram por reproduzir a falta de atitude do adversário – os governos anteriores -, que não encararam a marginália do tráfico e não quiseram resolver o problema. Quando demonstraram tamanho despreparo com trapalhadas que aumentaram a falta de segurança no Rio, a ponto de inspirar o diretor José Padilha – por mais que ele negue – a retratar Garotinho e seu aparato de segurança com Álvaro Lins, Itagiba e outros no filme “Tropa de Elite 2”. A atitude do ex-prefeito Cesar Maia em negar e confrontar o presidente Lula prejudicou o Rio de Janeiro, gerando um vazio institucional em que as milícias floresceram, elegendo vereadores e deputados por sua legenda – o DEM do mensalão do Arruda. Se os governos, federal, estadual e municipal, não tivessem se unido, somados agora às Forças Armadas, numa conjunção de força e recursos, não teríamos vencido a batalha de Itararé – a que não chegou a ocorrer. Graças também à covardia de falsos malandros que botaram banca mas que, ao menor sinal de reação, dissimularam e se mostraram bundas-moles. Comportamento ainda muito comum no Brasil.
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