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A CABEÇA DE NEYMAR SE COMPARADA À DO MESSI
Neymar reclama de que nem todos sabem o que ele passou para chegar onde chegou. Como se fosse as agruras de Lula para chegar a ser presidente. Como se fosse Messi, próximo de fracassar pela quarta Copa do Mundo sem se sagrar campeão, dividindo a láurea de melhor jogador do mundo nos últimos dez anos com Cristiano Ronaldo e acumulando títulos pelo Barcelona, inclusive de campeão mundial de clubes. Quando xingou adversários costa-riquenhos na cara de modo a provocar a expulsão deles se reagissem, xingou o juiz holandês por voltar atrás no pênalti que marcou e prejudicar o Brasil de Neymar e xingou o zagueiro Thiago Silva no instante em que ele abraçou o fair play e jogou a bola fora enquanto a Costa Rica fazia cera. Todos os lances flagrados pelas câmeras de TV. Para, ao final da partida, cair num pranto inconsolável sentado no gramado demonstrando que seus nervos estão em frangalhos. O que deixa a torcida brasileira em pânico por ser dependente do Neymar na Seleção e ele estar irritando com seus chiliques, embora ninguém negue o seu talento para decidir uma partida. E se seu destempero nos eliminar na fase do mata-mata? Vai ser pior que o vexame de Thiago Silva chorando com medo de ser eliminado pelo Chile nas oitavas da Copa realizada no Brasil, ao ter se recusado a bater um pênalti na decisão? Isso para não falarmos do 7×1 imposto pela Alemanha. Nada disso teria sido posto à mesa se pudéssemos nos restringir ao futebol jogado em campo pela Seleção brasileira. Bem diferente do quadro depressivo e de muita tristeza apresentado por Messi, especialmente na hora do hino, em tremendo contraste com o destempero de Neymar.
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Antonio
Carlos Gaio
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