Tanto que Serra mente, sustentado pela antiga e velha mídia que deturpou na maior cara de pau o resultado das investigações da quebra de sigilo fiscal pela Polícia Federal. A ponto de retroceder ao nível da campanha em que Collor se elegeu à sua retaguarda em 1989. Assim é a liberdade de imprensa, usada para tentar mascarar um Serra que já acumula em seu currículo a sabotagem das candidaturas de Paulo Renato e Roseana Sarney (caso Lunus) em 2002 pela chapa PSDB-DEM e o aceno com um dossiê inexistente para os otários dos petistas comprarem e ganharem a fama de aloprados, em 2006. Além de conseguir afastar Aécio da disputa em 2010 e mantê-lo calado a respeito do quiproquó da quebra de sigilo, satisfeito que só ao abrir a camisa e mostrar-se um super-homem em Minas – o que é estranhável para quem disse que só mineiro é quem manda em Minas. Todavia, Serra pode mais. O aborto de sua senhora ainda imerso nas trevas pela inação da imprensa ao mesmo tempo em que o ateu Serra faz campanha contra o aborto culpando Dilma por ser a favor. A gráfica que imprimiu os panfletos imputando Dilma como a mãe dos abortos pertence a uma militante do PSDB desde 1991; além de irmã de um dos coordenadores da campanha de Serra e filha de um ajudante de ordens do Serra ministro da Saúde. Não adianta, caiu a máscara do Serra. O povo do Rio de Janeiro não o aguenta mais e partiu para a agressão atirando em sua careca uma bolinha de papel. Serra acusou a dor da rejeição, simulou agressão e fez beicinho, culpando Lula por incitar à violência.