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A CHINA NA SUA LUTA INCANSÁVEL E MILENAR CONTRA O OCIDENTE

Não bastou a China alcançar o 2º posto dentre as economias mais fortes do planeta, atrás apenas dos EUA. Não quis ficar deitada nos louros do passado do império chinês que durou mais de 2 mil anos, mantendo o seu atual território, encerrada a fase maoísta em que o comunismo mudou violentamente seus hábitos e costumes. Transita do modelo de crescimento econômico voltado para as transações com o exterior para incentivar o consumo de novas tecnologias e incrementar o mercado interno com celulares e computadores e suas expansões em escolas, universidades e empresas que desejem adquirir equipamentos cada vez mais modernos – made in China -, além de campanhas para aumentar o acesso à internet nas áreas rurais. Explorando a fascinação dos jovens por tudo que os ventos da modernidade trazem, por conferir o status de conectado à rede de inteligência que comanda o planeta e, portanto, não atrasar o passo e ficar para trás, em situação de inferioridade – ambos irmanados no mesmo propósito. A tal ponto que os 40 mil ideogramas do mandarim foram transpostos foneticamente para letras do alfabeto, a fim de se encaixarem nos teclados dos computadores e permitir a digitação nos celulares, inventando uma nova linguagem desvinculada da escrita tradicional chinesa. O que inseriu a China na formatação em curso do planeta, rumo à sua redução ao mínimo divisor comum, muito embora ofereça a possibilidade de se criar nichos de liberdade irreversível que poderão desafiar no futuro os poderes constituídos na China. De forma a ninguém mais se sentir humilhado. Nem a China perante o Ocidente, nem a juventude diante dos guardiões da História de seu país.

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Antonio Carlos Gaio:
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