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A CORRUPÇÃO DA QUADRILHA BOLSONARO ESTÁ PARA SER PROVADA SE O MINISTRO FUX NÃO EMPAREDAR

Além de ser voz corrente no Congresso que o baixo clero (do qual Bolsonaro fazia parte) se apropria de parte dos salários de seus funcionários ou mesmo nomeando funcionários fantasmas, já está mais do que comprovado, se utilizando do motorista e laranja Queiroz, o destino final das remessas da quadrilha Bolsonaro – ao menos, já envolvidos o senador Flávio, a madame Bolsonaro e o seu consorte presidente. Convenhamos, uma categoria de roubo no nível de ave de rapina que, condicionada à lei da sobrevivência, não tem outra alternativa. O discurso da campanha de Bolsonaro de combate à corrupção já se desmoralizou por completo. Como se não bastasse Aécio ter virado pó depois de explorar esse mesmo discurso, fazendo o eleitor de otário. Eis que Bolsonaro filho ratifica o crime valendo-se do foro privilegiado de senador (recém-eleito) para tentar escapar à investigação do Ministério Público (RJ) e o Supremo tratar do assunto, quando os saques continuados foram cometidos como deputado estadual pelo Rio de Janeiro. E o seu pai declarar essa manobra coisa de vagabundo e de quem tem culpa no cartório em vídeo de 2017, ao lado do próprio Flávio. O receio da quadrilha Bolsonaro é a quebra do sigilo bancário, que irá comprometer toda a família, ainda mais se descobrirem seu envolvimento com as milícias do Rio de Janeiro, que estão sendo examinadas na Operação Quarto Elemento. A grande surpresa foi o ministro Fux esfriar a fervura e não causar problemas no início da gestão do presidente, suspendendo as investigações sobre as movimentações atípicas do Queiroz, atendendo a uma liminar de Flavio Bolsonaro que, em sua chapa, reserva a segunda suplência para Marianna Fux, a filha de Fux, hoje desembargadora do Rio de Janeiro. E que trabalhou no escritório de advocacia em que um homem de confiança de Bolsonaro era sócio: Gustavo Bebianno, ministro responsável pela Secretaria Geral da Presidência da República.

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Antonio Carlos Gaio
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