Só um político como o Serra teria bala na agulha e capacidade de acumular tantas maldades para derrubar seus adversários – o PMDB na corrida para a prefeitura de São Paulo -, segundo Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura, o protegido do vice Temer, o último que pediu demissão. Antes caíra o protegido de Lula, o ministro Palocci. O Nascimento dos Transportes. O Jobim avulso. Em 2 meses e meio. Falta o mais difícil: Pedro Novais, o do Turismo, o mais idoso e o mais difícil por ser apadrinhado de Sarney. A frente suprapartidária de combate à corrupção e pelo fim da impunidade – já que o corrupto no Brasil não vai parar na cadeia – começa a dar resultados pela ação aglutinadora dos senadores Pedro Simon e Cristovam Buarque para não deixar a presidente Dilma isolada. Álvaro Dias e ACM Neto só pensam em criar uma CPI para fazer oposição e desgastar o governo Dilma – a mesma lenga-lenga do tempo do lulismo. Embora seja o mesmo discurso udenista que resultou na vassoura de Jânio Quadros e no golpe de 1964. Há que separar os oportunistas e golpistas dos que desejam um Brasil livre da chantagem dos partidos que emprestam apoio em troca de cargos e aditivos nos contratos. Para não ficarmos à mercê de um pastor como Wladimir Furtado, apanhado na Operação Voucher, que subscreveu um cheque sem fundos de 109 mil reais para pagar a fiança e sair da prisão. E de um juiz que lhe concedeu alguns dias para fazer uma vaquinha entre seus fiéis.