A obsessão do pastor Feliciano por curar gay através de tratamento psicológico, via Congresso passando por cima da psicanálise, vai acabar trazendo-o para o bom caminho. O santo dos gays é forte. Desde que o mundo é mundo, quando Adão era feliz e não sabia, pois não acreditou que já estivesse no Paraíso. É o caso do pastor, por ser muito perigoso brincar com sexualidade. Quantos machos convictos já bateram no peito para depois rodarem a baiana? Héteros estão sempre a um passo da gayzice, já que desmunhecar não é tão improvável assim, dependendo da indignação com o assunto. Ainda mais se for para desenvolver uma cruzada homofóbica contra os gays. Há sempre a ameaça de contágio por conceitos nunca dantes cogitados – de princípio. O pastor Feliciano corre o risco de se desmoralizar por falta de convicções religiosas e sexuais, trazendo mal-estar, constrangimento e descrença em seu rebanho.