Estamos vivendo um momento delicado e singular para onde se encaminha o Supremo Tribunal Federal, iniciado nas investigações do juiz Sergio Moro, podendo vir a criminalizar até o caixa 1 e todo dinheiro gasto em campanha, ao se colocar sob suspeita toda a classe política. Não que não se esteja levantando provas com as delações e se dê de cara com cleptomaníacos como Cabral filho e diretores da Petrobras. Embora os juízes, agora severos sentenciadores, não tenham muita moral de cima dos seus elevados salários engordados com bolsa moradia e outros quejandos para passar a limpo o Brasil. Dando margem à doutrina de Aécio Neves, antecipada por FHC na semana passada com o lema de corrupção ser pior que caixa 2 – ou a doutrina seria do PSDB? Observemos a conexão e como os tucanos estão se preparando para concatenar a campanha de 2018 com a Lava-Jato. “Não podemos deixar que tudo se perca (a democracia no padrão dos tucanos) por uma briga insana que nivela no mesmo patamar quem assaltou o Estado para se locupletar e quem pegou recursos para bancar um mandato, quem usou recursos das doações para enriquecer com quem financiou campanhas políticas, quem recebeu 100 pratas para se eleger com quem meteu a mão no país. Quem faz política não pode ser comparado com quem roubou a Petrobras, botou o dinheiro no bolso e afundou o país – esse tem que ir em cana! Está ficando tudo igual, não dá para misturar! Ou vamos considerar todo mundo bandido e abrir espaço para um aventureiro salvador da pátria? No tempo do FHC era pontual, não havia essa bandidagem institucionalizada”. Essa é a verdadeira face de Aécio Neves, que está partindo para o golpe 2 – cassar a chapa Dilma / Temer no Tribunal Superior Eleitoral -, de modo a ver reconhecidos seus excelentes serviços prestados a quem manda de fato no Brasil. Em concomitância com as já fartas denúncias que recaem sobre a sua cabeça, ainda não investigadas pelo procurador Janot, na corda bamba de um típico equilibrista viciado em jogar com situações tão díspares.