Dá urucubaca eliminar o Brasil em Copa do Mundo – afora quando perdemos nas finais de 1950 e 1998. A Espanha se sagrou campeã do mundo, acabando com a festa do arrogante Sneijder, orgulhoso de tirar o Brasil com sua cabecinha de ouro. Em 2006, caímos diante da França, mas Zidane perdeu a cabeça e a Itália faturou. Em 1990, foi a Argentina de Maradona que nos derrotou por 1 a zero, para a Alemanha roubar-lhe o título. Em 1986, a França nos eliminou nos pênaltis mas a Argentina conquistou seu segundo título. Em 1982, 1978 e 1974, o sistema de mata-mata não funcionou. Em 1966, Portugal nos mandou embora com 3 a 1 e foi defenestrada pela Inglaterra campeã. Até em 1954, a famosa seleção húngara venceu o Brasil e fracassou na final diante dos alemães.
A Espanha entrou para o seleto clube dos campeões do mundo. Derrotou a Holanda, que vinha de 6 vitórias e não soube matar jogo – sua especialidade. Não se aguentava mais o rodízio de títulos numa elite que já dá sinais de que a criatividade no futebol começa a escassear.
Muito embora Espanha e Holanda tenham nos brindado com uma final no nível da seleção de Dunga, em jogo que deu sono. Calando a boca dos apologistas do bonito futebol europeu. Primeiro, elegeram a Alemanha. Depois a Espanha, que joga bonitinho, vira pra lá, tricota pra cá, é improdutiva, não agride, só quer fazer gol lindo e nas partidas mata-mata só ganhou de Portugal, Paraguai, Alemanha e Holanda pelo placar mínimo, além de pagar mico perante a Suíça.
O Brasil se despediu da Copa sob a cobrança de se aferrar ao lema de o que importa são os resultados, de não jogar bonito, não mais encantar a torcida do mundo inteiro, de ter formado o pior meio de campo de todos os tempos.
Parabéns à Espanha, que conquistou com inteira justiça a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, com a melhor defesa e o pior ataque, assinalando 8 gols em 7 partidas.