O ministro supremo Gilmar Mendes comparou grupos de juízes, procuradores e policiais federais que investigam crimes de lavagem de dinheiro às milícias que executam a torto e a direito, sob o pretexto de limpar o Rio de bandidos. Gilmar ultrapassou todos os limites com que procura pautar o Judiciário quanto à autorização excessiva de grampos telefônicos, desencorajando e enfraquecendo mutirões que se organizam para dar um basta nos crimes financeiros. Alimentando delírios de Maluf, que acredita ter sido alvo de prisão política, apavorado com a antecipação de seu inferno. O cidadão mato-grossense de Diamantino contou com uma mobilização tucana para se sagrar juiz superior na era FHC, notória por não prender a raça encabeçada por Daniel Dantas. Por emascular CPIs, com a anuência de sua vaquinha de presépio, o ínclito senador Virgílio. Por engavetar processos que denegrissem a imagem de gente fina com que FHC privatizou estatais em troca de dinheiro podre. O mensalão teria ido pra lata de lixo no governo FHC, conforme foram os votos comprados para reeleger o Príncipe. A crítica, como expressão de opinião, é a servidão que há de suportar quem se encontrar catalogado no rol das figuras importantes, proferiu o juiz Silvio Rocha. Em sentença que conteve os arroubos inconformados de Gilmar Mendes, quando constata invasão à sua soberania e ofendem sua posição de intocável.