A pedofilia é abjeta por envolver um adulto que sabe o que está fazendo e um menor, que ainda não distingue o amor da maldade e não possui lastro de experiência para identificar a ausência de caráter na alma que se apresenta amiga. O maior de idade procura inocular no desavisado doenças e desvios de sua mente perversa para desencaminhá-lo em seu crescimento e torná-lo igual, engrossando uma sociedade com manifesta tendência à pedofilia, na medida em que antecipou a sexualidade e abortou a criança que animava o desenvolvimento de meninos e meninas. Para gerar rebentos hipererotizados em contraste com adolescentes sinistros que lembram mortos-vivos. Ou anoréxicos versus marombeiros. Caretas contra moderninhos. Todos irmanados no autoconsumo de figurinos esdrúxulos para descartar depois. Continuamente trocando de pele. Em busca de emplacar uma personalidade de maneira que se sinta confortável. As duas faces de uma mesma moeda, seja lá para qual dos quatro sexos apontar, jovem querendo ser adulto para se fazer respeitar e, quando adulto, nostálgico da irresponsabilidade do jovem. O terreno fértil para o pedófilo: em se plantando, tudo dá!
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