Os mesmos pés que me levam à rua engarrafada
Podem me levar à praia numa caminhada
Um pouco mais displicente e calma
Pra molhar de sol a alma
E colorir de azul meu céu
O mesmo rosto que se enruga de preocupação
Pode cultivar as marcas do sorriso
O olhar pro paraíso
No lugar da confusão
A mesma voz que se inflama e reclama
Pode gargalhar
Ver a piada no ar
Porque a gente escolhe onde a gente vai
O que a gente faz
E como a gente anda e sente
Que tal deixar de ser vítima
E ser inteligente?
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