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A GEOGRAFIA DA HISTÓRIA DOS CONFLITOS ÁRABES

A Guarda Revolucionária do Irã foi instituída pelo aiatolá Khomeini com o objetivo de proteger o sistema e os valores islâmicos, tornando-se braço armado do governo nos anos 90, quando todos os ministros tinham de ser requisitados da Guarda, cujo contingente de 125 mil homens passou a se ombrear com as Forças Armadas. É acusada de apoiar Hamas na Faixa de Gaza e Hezbollah no Líbano contra Israel e sustentar os comandos talibãs em reação à ocupação americana no Afeganistão.  Os bombardeios americanos obrigam os talibãs a cruzarem a fronteira frequentemente e a se refugiarem no Paquistão que, cercado e pressionado pelos aparatos de inteligência americanos e britânicos, aproximam os paquistaneses do inferno, instigados que são a dizimarem os talibãs. O que levou às suspeitas do Paquistão ter sido forçado ao ataque mais letal dirigido ao Irã, desde a guerra Irã-Iraque na década de 80, em virtude do atentado que vitimou a cúpula da Guarda Revolucionária, dentre 42 guardas, próximo à fronteira do Irã com o Paquistão. Novas retaliações são prometidas pelo governo iraniano para punir os EUA e o Reino Unido, que lembram o 11 de setembro e o finado Osama bin Laden.

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Antonio Carlos Gaio:
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