Atualmente, o tenista número 1 do mundo é o sérvio Novak Djokovic. Ele é negacionista, não se vacina e quando a Covid-19 o contamina, não se importa com quem está ao seu lado. Agora mesmo se dirigiu para o Australian Open a fim de se tornar o maior vencedor de Grand Slam de todos os tempos e mentiu para as autoridades alfandegárias, tendo o visto cancelado e consequente deportação. Logo numa nação que desenvolve uma cruzada contra o vírus sem demonstrar o menor sinal de trégua e restringindo o intercâmbio turístico a ponto de economicamente se prejudicar em respeito à vida humana. E quem não se vacina, está pouco se importando com o seu semelhante, seja conhecedor de que está contaminado ou ignorar a possibilidade de ser assintomático ou por se recusar a se testar. O ídolo sérvio contribuirá para piorar a imagem de seu país, que já se achava perseguido por ter desencadeado nos anos 1990 uma guerra cruel e fratricida contra os seus fronteiriços na antiga Iugoslávia. O tênis é um esporte de longa data demarcado pelo cavalheirismo e obediência às regras do jogo, não cabendo trogloditas nem quem tenta atuar como herói e vilão no mesmo personagem. Djokovic pode até chegar ao pódio do tênis, mas a deportação ficará marcada em seu rabo como se fosse um cavalo que tivesse lhe dado um coice e o expulsado da Austrália. Adianta a glória com tamanha insensibilidade diante do ser humano? Se irão sempre lembrá-lo do fiasco, de braço dado com a glória.