A República Islâmica do Irã construirá mais de dez usinas de enriquecimento de urânio no coração de montanhas mantidas em segredo, com primeiras intenções de gerar energia elétrica e segundas intenções de testar armas capazes de lançar bombas atômicas. Se Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido, China, Índia e o Paquistão já possuem a bomba nuclear, por que não o Irã? Por não pertencer ao seleto clube ou se encontrar fora da área da influência dos EUA? Em reação à despudorada invasão dos americanos ao Afeganistão e Iraque? Ocupando de novo, no lugar da Inglaterra, o território sagrado dos muçulmanos? Israel promete destruir as usinas por considerar que a posse iraniana de armas nucleares significa uma ameaça existencial ao Estado judeu. O anúncio inaugura a Guerra Fria do século XXI, no lugar do confronto anterior entre capitalistas e comunistas.