Nada como a hipocrisia em velórios para celebrar a memória de barões da imprensa, como a de Ruy Mesquita, um dos donos do “O Estado de S. Paulo”. Entrará para a posteridade a contribuição de Serra, que melhora a olhos vistos na sequência de suas derrotas: “o apoio de doutor Ruy à minha campanha para presidente foi uma surpresa, e olhe que isso nunca foi objeto de conversa entre nós, aumentando minha responsabilidade para ganhar aquela eleição”. Lógico, como preposto do pool em defesa de altos interesses que deveriam imperar no país. Não precisava nem conversar, desde que FHC pediu para que esquecessem o que escreveu como sociólogo e pensador, ao batizar os leilões das privatarias tucanas, secundado por Serra. Como se a imprensa ainda fosse a coluna vertebral da opinião pública no Brasil. Com o experimento feito em Collor, o povo conquistou a carta de alforria e tornou-se soberano. Não vai ser uma bolinha de papel que irá fazer sua cabeça.
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