Esse é o panorama que a mídia almeja pintar, auxiliada pelos analistas tucanos: o modelo da era Lula se esgotou com o consumo das famílias decrescendo 0,1%. Com o pibinho não decolando. Os juros subindo para 8%. Forçando a inflação beirar os 7%. Colocar a alta no feijão em lugar do tomate. Que pobreza de números para forjar um fim de mundo e ingressar na campanha eleitoral para presidente! Para aplicar o mesmo remédio de antes, ministrado pelos falsos doutores FHC e Serra, que é a recessão: cortar os gastos públicos e aumentar o desemprego, de forma a Dilma perder o seu eleitorado e tudo voltar ao que era nos anos noventa. E a mídia tratar como turista incidental o vice dos EUA, Joe Binden, de visita ao Brasil, de olho na exploração do pré-sal e oferecendo a tecnologia que detém em alta profundidade. Elogiando em contrapartida o Bolsa Família, a inflação sob controle, a redistribuição de renda que melhorou a situação de 40 milhões de brasileiros e o 7º maior PIB do mundo. A prova viva de que, quando os interesses divergem, cada um puxa a sardinha para o seu lado. A realçar de que negócio é negócio para os EUA, enquanto a mídia estacionou nos tempos das lutas de classes e da Guerra Fria.
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