*Inspirada em post de @andarasuburbana
O som do tambor
Ecoa dentro de mim
Chama que acende
Das entranhas pro peito
Bolas de fogo explodindo
Daquele jeito que é só meu
Transborda, extrapola a bola
Rebola que gosta, se enrosca
O som tribal, o samba, a roda
O hip-hop me acorda
Me faz arrepiar e estremecer
E se isso não é magia e prazer
Não sei o que é
Só ponho o meu pé no chão
Nessa terra onde cravo minhas mãos
Se eu puder viver assim
Com o que me acende labaredas
Desejos que quando se enveredam
No meu corpo viram rio
A desembocar no mar
Pagar boletos parece ser tudo que há
O que a gente mais faz é trabalhar
E nem sempre é pago
Em moeda
Mas a colheita sempre vem
O que a gente faz de bom
Um dia volta
Então esquece a revolta e trabalha
Um dia de cada vez
Sempre em frente
A vida é presente
É pra agradecer e
usar
E não pra sobreviver
E sim multiplicar