A pluma, junto com outras penas,
pesa, toma corpo e pisa.
Quando está sozinha,
flutua, é leve e voa.
E, assim, podemos viver numa boa:
com os outros, andamos,
somos fortes, corpo, caminho,
mas, quando estamos sozinhos,
voamos, somos leves,
levados pelo vento breve.
Não é preciso escolher,
basta apenas entender
que há momento pra tudo,
para ser espada ou escudo
e também ser nada
por alguns segundos.
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