O governo tucano de Alckmin ainda pensa que está nos tempos de seu patrono FHC, onde tudo era blindado e a mídia, se noticiava, era a conta-gotas. Ainda mais com um secretário de Segurança (Ferreira Pinto) troglodita, no nível do coronel Erasmo da ditadura, que chicoteava carros que buzinassem em protesto contra a ditadura. Pretendeu esconder e negar a existência de uma das maiores organizações criminosas do país, que domina os presídios no estado e que está por trás da onda de violência, sob o pretexto de que conhece melhor seus bandidos do que o governo Dilma, que não tem o que oferecer em termos de inteligência. A conservadora São Paulo, sob inspiração tucana, teimando em reproduzir o discurso de militarização de anos atrás, que pregava a linha-dura e a violência para combater a criminalidade, ao invés de mudar de estratégia e partir para a pacificação levada a efeito no Rio de Janeiro. Há meses, na Grande São Paulo, civis vêm sendo assassinados no meio da rua. PMs e agentes penitenciários, executados na porta de suas casas – poucos em serviço. Para cada bandido preso, um PM morto. Para cada criminoso morto, dois PMs sendo executados. Alckmin teve que ceder e se submeter ao bom senso, aceitando a ajuda do governo de Dilma. O cimento que calafetou a sepultura de Serra ainda está fresco. Levando com ele a teimosia, o não ouvir ninguém, a arrogância e a prepotência.