Pouco a pouco, vai se formando uma quadrilha em torno do Bolsonaro, às vésperas de tomar posse e assumir a defesa da venda dos interesses brasileiros a quem der mais, num leilão do qual será sócio. O filho Flávio, eleito senador pelo Rio de Janeiro, encontrou no motorista da família, Fabricio Queiroz, um grande carreador de recursos para a sociedade Bolsonaro, valendo-se de pedágio pago por assessores espalhados pelo Poder Legislativo em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, uma verdadeira rede de negócios. Mas não relacionada à compra e revenda de automóveis, conforme alegou o laranja Queiroz, que ainda insinua um câncer que o aproximará da morte – nada que um sigilo bancário quebrado e uma perícia médica não resolvam as manobras escusas do bando. O filho Eduardo, eleito deputado federal por São Paulo, é o caminho mais direto para o golpe militar em nome do pai e de invectivas contra os petistas para consolidar a sustentação da junta militar que se sentará em torno de Bolsonaro no Palácio do Planalto, e que impedirá o capitão do Exército de ser removido do trono de presidente da República – com as Forças Armadas correndo o risco de se desmoralizar mais uma vez no poder, depois de as torturas durante a ditadura militar terem sido creditadas em sua conta na História Oficial do Brasil. O filho Carlos foi o responsável pelo estelionato eleitoral das fake news através do WhatsApp de eleitores, espalhando mentiras e calúnias que contribuíram para difamar as realizações petistas e vender um discurso de falsa moral e honestidade, a julgar pela carreira política de Bolsonaro. Agora se juntou à quadrilha a primeira-dama Michelle Bolsonaro, ao gratuitamente trajar uma camiseta com os dizeres “Se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema”, frase proferida pela juíza Gabriela Hardt, que substitui Moro, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A quadrilha Bolsonaro se vale do eterno Lula para cuspir seu viés ideológico na cara do povo brasileiro, e da aliança com Moro, ministro da Justiça a seu serviço, para manter Lula na cadeia e assim matá-lo, ou lá fazê-lo apodrecer com o beneplácito do Poder Judiciário, que não se cansa de aviltar sua participação no fortalecimento dos pilares da democracia.
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