O euro não é mais o mesmo. Em breve, perderá o seu valor inflado artificialmente e ficará igual ao dólar. O lastro do euro era o continente europeu como um bloco econômico coeso e forte em nível de competir em pé de igualdade com os EUA e evitar guerras entre si, sejam de que gênero for. Em consequência, formaram-se novos ricos com o rei na barriga, que atraíram outros remediados e ultrapassados de olho na fortuna do alheio, culminando por agravar na Europa a crise fiscal que se iniciou na Grécia. Logo o temor de uma escalada da inflação tomou conta dos alemães, por sua larga experiência acumulada em conflitos mundiais. Diariamente, organizam filas para comprar ouro em barra. Uma encomenda leva 2 semanas para entregar diante de tamanha demanda. Não visam lucros e sim preservar suas posses face à desvalorização do euro, guardando o ouro em casa. O cofre bancário não merece mais confiança. A ameaça de falir e empobrecer os apavora porque os aproxima das duras condições de vida do imigrante, tão mal quisto e discriminado à medida que o euro foi comprando suas almas.
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