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A TRAGÉDIA DA CHAPECOENSE

Chapecó, capital do oeste catarinense, na divisa com o Rio Grande do Sul, com mais de 200 mil habitantes, se sentia orgulhosa de seu time, o Chapecoense, que há 5 anos veio da 4ª Divisão e já estava pelo terceiro ano consecutivo na 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, sem nunca ser ameaçado de rebaixamento para a 2ª Divisão. Uma equipe média que, com os jogadores, dentre outros, Cleber Santana e Kempes, dirigidos pelo promissor técnico Caio Júnior, ia em busca do sonho de conquistar a Sul-Americana de Clubes na final contra o Atlético de Medellín. No mesmo avião que caiu na Colômbia e dizimou o time chapecoense, dirigentes e equipe técnica, também faleceram os jornalistas, dentre outros, Victorino Chermont, Deva Pascovicci, Paulo Julio Clement, além do comentarista Mário Sérgio, grande jogador, técnico e campeão mundial de clubes pelo Grêmio porto-alegrense. A maior tragédia do futebol mundial. Que deixa no ar a pergunta que não quer calar se intrometendo entre tantas lágrimas: Por que Deus, em tempo de paz e vez por outra, leva tanta gente, de uma só vez, para perto de seu convívio? Quais as razões? Um mistério do tamanho de Deus, de quem não deveríamos duvidar em nenhum momento e muito menos partir para desafiá-Lo, pois estamos sujeitos a essa e outras tragédias, absolutamente distantes de qualquer controle, manipulação ou apelação de nossa parte. Restando-nos apenas acatar e seguir em frente, reconstruindo o que acabou de desabar sobre nossas cabeças.

Antonio Carlos Gaio:
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