A curiosidade pode levar o homem a correr o risco de conduzir sua inteligência por caminhos que lhe são desconhecidos, vagabundeando sem um objetivo preciso, sequer uma expectativa razoável, ao sabor do acaso, guiado apenas pela fantasia. O desenvolvimento do saber e do conhecimento espiritual é terrivelmente lento e nada tem a ver com as excitações ilusórias das fantasias. Há que buscar um rumo e a resposta não consiste na obrigação de ler todos os livros. O saber depende mais da experiência espiritual que perpassa pelos inúmeros afazeres do cotidiano e no ir e vir que emite sinais e não compreendemos, por estarmos por demais conectados à nossa realidade material e não conseguirmos extrair o fruto da árvore da vida, em tempo de colher.
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