A versão da tragédia do voo 447 se afunila para a desintegração do avião num céu de tormentas, desgovernado por informações imprecisas passadas pelos sensores – estão sendo trocados em todos os Airbus da Air France. O mistério que persiste é por que o piloto entrou direto nas nuvens cúmulos-nimbos, que contêm tempestade, trovão e raios – a força mais poderosa da natureza. A turbulência joga o avião pra baixo e mergulha o passageiro numa sensação aterrorizante. Ao mesmo tempo em que foi atacado por uma sequência de panes, comprovadas por 24 mensagens de alertas automáticos no sistema de gerenciamento da aeronave, especialmente a velocidade, que ultrapassou o limite e causou a fragmentação da aeronave em apenas 4 minutos. Soltando em pleno ar 231 seres humanos em meio à fuselagem que se rompia em pedaços e, sob os efeitos da despressurização, provavelmente iniciaram a travessia para a Morte antes de alcançarem o oceano.