A liberdade de expressão no Brasil encontrou meios na internet para pular o enorme Muro de Berlim levantado como consequência de uma brutal concentração da propriedade dos meios de comunicação, cuja origem remonta aos primórdios da República Velha, e fundada em bases oligárquicas. Um ótimo negócio se bem explorada a frustração do leitor com a mentira, mas que exige inteligência e acuidade maiores do que em qualquer outro setor da economia. Caso contrário, não vende publicidade – sua principal fonte mantenedora. Já a internet é do tamanho do Universo, varre o planeta, o acesso é livre, embora o dinheiro não pinte à larga – só se tiver boas ideias. Mas pode demolir factoides que invalidam o compromisso com a verdade dos fatos de quem bate no peito e se diz defensor do estado democrático e da liberdade de expressão. Nada preocupados em diminuir a diferença entre ricos e pobres e muito menos com a soberania nacional. Apenas em descobrir meios de impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo. Muita democracia dá nisso – o mais forte e endinheirado querendo soterrar os que ousam pretender tomar o seu lugar. De falso formador de opinião.
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