Quando fala do país que governa, Lula se incha de orgulho com os 500 anos que esperou para redimi-lo da elite vagabunda, que sempre manteve a coletividade acorrentada aos seus interesses, que dizia ser de todos. Pois só com a economia crescendo podia-se empregar e, assim mesmo, a quem tivesse estudado e com alguma qualificação. Bolsa era considerada esmola e o governo não iria gastar dinheiro com assistência social, porque isso é populismo. Pois não é que ACM Neto acabou se rendendo ao regime de cotas raciais em universidades? Bateu de frente com os demos de seu partido, que pretendem suspender o sistema junto ao STF: “Na Bahia, onde o voto negro tem enorme peso, as cotas são um sucesso!”. Daí Lula falar andando; seu ego não cabe na cadeira.
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