Adeus à maior fábrica de automóveis dos EUA. Adeus ao líder do mercado mundial no segmento por 77 anos. Adeus ao Cadillac, Chevrolet e Buick. A quarta maior concordata da história, somente superada pelos vampiros do sistema bancário. Adeus ao símbolo do capitalismo e do sistema de vida norte-americano, que esbanjava prosperidade. Segundo Michael Moore, a grande corporação, que arquitetou a metodologia da obsolescência planejada para obrigar aos consumidores trocar seu carro precocemente ultrapassado por um novo e moderno, tornou-se obsoleta. Além do que, lutou contra as leis de segurança, em consequência, tirando a vida de inúmeros motoristas. Contra as leis ambientais, poluindo o mundo. Ignorou os concorrentes japoneses e alemães. Em suma, recusou-se a construir veículos no padrão econômico que o público precisava. Não foi a crise financeira que a enterrou e sim as leis do capitalismo, que não respeitam quem fica velho e antiquado, fora do seu tempo e espaço. O american way life elimina os que não servem.