A bandeira do impeachment desfraldada, como se fosse a bandeira brasileira, está descendo do mastro e engavetada, como tudo que é dos tucanos. Envergonhando os movimentos de direita, golpistas e analfabetos políticos, que queriam até extinguir com o PT tal como o governo do tucano Richa e a polícia de Curitiba querem fazer com a classe de professores. O temor é de que uma tentativa malsucedida do impeachment (100% de chance) leve o PT a explorar que a oposição prefere o golpe branco do que enfrentar Lula em confronto direto em eleições livres, em 2018 – o ex-presidente voltou a fazer exercícios diários em academia. Vão apostar no desgaste do governo Dilma e sangrá-la como tentaram e não conseguiram com Lula em 2005, explorando o episódio do mensalão. Desvanecidos os delírios golpistas, até por políticos que não quiseram ver seu nome sujo na praça, como FHC, Serra e o jurista Miguel Reale Junior, a cúpula do PSDB constatou o óbvio de que o vice Michel Temer assumiria e o PMDB se transformaria numa alternativa de poder, o que não interessaria pensando em 2018 – apesar de extremamente corrupto, o partido é forte em nível Brasil. Restou o pavor de, com o impeachment, o PT também faturar e reorganizar sua base contra o inimigo comum e a mídia, num revival do que já foi, fazendo renascer quem consideram morto. É arriscado demais, principalmente para um covarde como Aécio Neves. Que não tem o tope de seu avô Tancredo nem de saber andar em cima do muro como todo tucano sabia, preferindo a arte da dissimulação e de nos passar para trás, como o conto do vigário do choque de gestão.