A investigação sobre a violação do sigilo fiscal de Verônica, filha do Serra, posta na conta de Dilma e de aloprados do PT, bem pode ser obra e graça dos próprios tucanos. Em setembro de 2009, havia um clima de guerra entre Serra e Aécio para ver quem saía candidato a presidente pelo PSDB. Na época, a turma do Aécio Neves comentou à boca pequena que a turma do Serra estaria produzindo dossiês contra o governador mineiro. Ouviu-se o mesmo dos contrários. Finda a disputa, como verdadeiros tucanos, trataram de manter as aparências e disfarçaram a indignação, como se guerra não tivesse havido ou dossiês brandidos como espadas para estocar o adversário. O estilo Serra de atropelar inimigos, quando em 2002 Roseana Sarney abandonou a disputa presidencial em virtude de uma armação para flagrá-la em ilícito eleitoral. O troco de Aécio não tardou, com o efeito Dilmasia no voto do seu eleitor povão: Dilma na cabeça e Anastasia para governador. Em 3 de outubro, o mineiro irá se vingar do paulista por São Paulo tentar perpetuar a política do café com leite. Paulista com o café em maior porção e mineiro com o pingo de leite.