Quando soltaram o áudio ao vivo de conversa de Dona Marisa e filho, Aécio vibrou; quando soltaram o de Dilma e Lula no Jornal Nacional, Aécio aplaudiu de pé; agora a Veja vaza uma delação que, para Aécio é mentirosa, falsa e covarde, abrindo confronto direto com a revista que durante anos lhe tratou como príncipe herdeiro e a pão de ló. O tucanato paulista em aliança com a mídia venal fritando Aécio, vivo, em favor de um paulista a serviço dos interesses econômicos da elite e da Fiesp. A velha política do café com leite da Velha República de antes de Getúlio Vargas e da Revolução de 1930 – depois de um mineiro, tem que vir um paulista. Mais conservador do que isso, só voltando à Idade Média. Típico de São Paulo dar esse passo atrás; se pudesse, revogaria a Lei Áurea. Aécio está provando do próprio veneno, devia conhecer os tucanos melhor do que ninguém, pois, quando eles querem descartar, o fazem sem o menor problema ético, não adiantando ter feito alianças com que a direita tem de pior. No meio do PSDB, não existe a menor honestidade de propósitos, tão alardeada pelo Aécio. Ou ele achava que, como ladrãozinho sonso, não iria acontecer nada com ele numa época de caça feroz contra e dentre a classe política? Não vai sobrar ninguém para contar a história, a não ser os “apolíticos, os apologistas do sem partido, os favoráveis à escola sem partido”, segundo os oportunistas como Luciano Huck e o prefeito Dória para representar os interesses dessa canalha. E o mimimi é sempre o eterno mantra hipócrita e asqueroso contra a corrupção, típico de quem é capaz de trair a própria mãe.