Alguns amores são meio esquisitos.
Acabam de uma hora pra outra.
Na verdade, vão minando aos poucos,
mas o “não” demora a chegar à boca.
Fica lá dentro, se remoendo
até que, um dia, precisa sair.
Não consegue mais se calar,
nem muito menos voltar
a ser “sim”.
Nessas horas, é inevitável
o fim.
E assim vamos vivendo,
procurando
os próximos “sins”.