Alice já tinha 42 anos e nunca havia aproveitado tanto uma transa como fazia com essa. Na primeira vez com Rafael, ela o deixou gozar rapidinho, mas, a partir da segunda, ele ia ficando cada vez melhor. Fazia tudo o que ela pedia. E tinha uma disposição invejável. No entanto, o melhor de tudo era a postura dele. Queria agradar. Preocupava-se com ela. Desejava aprender e fazer tudo bem-feito. Alice se sentia no paraíso!
– Agora, vamos brincar com a sua língua – E lá foi o amante se lambuzar no seu grelo, seus lábios, sua cavidade molhada e sedenta daquele homem irresistível.
O gozo não tardou a jorrar – tanto lá, como cá – e juntos eles foram para a banheira. Relaxaram um pouco e se amaram mais uma vez. Depois, tomaram uma ducha e se vestiram.
Ela pagou a conta, pegou o carro e deixou o rapaz no colégio. Estava na hora da aula de matemática. Dia de prova. Como Alice já sabia a tabuada de cor e salteado, não demorou muito para fazer as contas. Rafael fora seu primeiro virgem, mas essa experiência não poderia se multiplicar. Agora que ele fora iniciado na arte, certamente procuraria alguém mais jovem para satisfazê-lo. “Bom, pelo menos realizei um desejo. E fiz uma boa ação”, concluiu Alice.
No dia seguinte, porém, não resistiu. Voltou para a porta daquela mesma escola e observou longamente cada um dos amiguinhos de Rafael. Precisava arrumar uma nova diversão.