Quando despiram Macarrão no intuito de registrar a foto de presidiário para todo o sempre, decobriu-se uma tatuagem nas suas costas em homenagem ao goleiro Bruno, seu fiel amigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e no rosário de maldades perpetradas à integridade física e moral de Eliza Samudio: “Bruno e Maka. A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, amor verdadeiro”. A fonte inspiradora vem do grupo Fundo de Quintal no refrão da música “A amizade”: “Nem mesmo a força do tempo irá destruir / Somos verdade / Nem mesmo este samba de amor pode nos resumir / Quero chorar o seu choro / Quero sorrir seu sorriso / Valeu por você existir, amigo” – uma ode à amizade. Mas que no ambiente da penitenciária o amor verdadeiro soará gay e um convite aberto de Macarrão a outras amizades coloridas. Vamos ver se Bruno ainda irá rir desta história ou se recorrerá a desmaios. Por isso se diz no popular que, por trás de misóginos que sentem aversão a mulheres peitudas, tem sempre um gay que ainda não saiu do armário.