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ANDRÉ MENDONÇA E NUNES MARQUES SERIAM AJUDANTES DE ORDEM DO BOLSONARO?
O juiz André Mendonça do STF partiu para um desforço com o ministro Alexandre de Moraes, retirando do plenário virtual duas ações relacionadas aos ataques golpistas de 8 de janeiro para que sejam apreciadas posteriormente no plenário físico, depois do Supremo já ter formado maioria para a condenação. O que não irá mudar nada, além de pedir vista do processo para outros tantos réus a seguir, retardando a marcha da ação em 90 dias, estratégia essa para ganhar tempo e evitar que se chegue nos autores intelectuais do golpe, principalmente Bolsonaro. André deixa claro que está a serviço do bolsonarismo, ao lado de Nunes Marques, quando condenam os terroristas a pena mínima e ignoram o golpe, o que os poria em liberdade, se não fosse os outros magistrados da Corte. O Dr. André, o advogado de defesa do Bolsonaro, alega que a condenação deve se pautar pelo princípio da individualização das condutas e não pela ação de vândalos agindo em bando, conforme nós assistimos em sessão especial no domingo de 8 de janeiro. Essa visão estrábica esvazia a tese do golpe e protela a duração do julgamento. Precisa de mais para remover o falso verniz de um juiz do Supremo e classificá-lo como vassalo, criado mudo ou ajudante de ordens?
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Antonio
Carlos Gaio
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