A Anistia Internacional considera que o governo Cabral é belicoso, ao provocar o enfrentamento e o confronto com os traficantes – 15 tiroteios por dia, que já mataram 1.260 pessoas -, empregando métodos violentos e discriminatórios. É uma análise capenga de uma guerra em curso, face à descapitalização do tráfico, que procura fomentar novas áreas estratégicas no Rio de Janeiro para recuperar a lucratividade abalada com o recrudescimento do policiamento ostensivo. Cidadãos inocentes são reféns de marginais que decidem sobre sua conduta e impedem o policial fardado de entrar na favela, além de servirem de escudo e levarem chumbo grosso por ficarem encurralados. O ambiente é de covardia e chacina, de quadrilhas com imenso poder bélico, a ponto de já ser possível abater helicópteros que cruzam a cidade.