Em 2018, os antipetistas resolveram se juntar, sem precisar combinar, para eleger Bolsonaro, que vinha crescendo nas pesquisas, e não permitir o quinto mandato presidencial para o PT, desde 2002. Tirando proveito da prisão de Lula, cuja culpa foi forjada pelo então juiz Moro, hoje consagrado como bandido emérito graças ao seu feito que abriu caminho para os golpistas. Os antipetistas alegavam corrupção dos governos petistas, fechando os olhos ao baixo clero ou Centrão ou aos picaretas, majoritários no Congresso, os verdadeiros responsáveis por afastarem Dilma de seu mandato por conta das ridículas pedaladas. Dentre eles, Bolsonaro, que juntou seu gado eleitor à sua imagem e semelhança, enquanto os demais antipetistas foram batendo em retirada até chegarem em 2022 para votar útil em Lula, com vergonha de terem sido tão imbecis, pois de nada adiantou sua falsa indignação com os padrões éticos do Brasil. Além de sua escolha ter resultado no pior governo de todos os tempos na história republicana e cujo retrocesso alcançou a época da Abolição da Escravatura. E não se trata só de mau desempenho, sobretudo de mentalidade vil que arrastou as forças armadas, os crentes como um todo e a população pobre para um buraco sem fundo. Um tremendo castigo para quem se orientou pela ditadura, tortura, negação da ciência, contra a vacina e a Natureza, por desejar que a educação e a cultura andassem para trás, com o Poder Executivo comprando o Poder Legislativo para evitar o impeachment de Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal tendo que governar o país de fato. Com cara de babaca, os antipetistas agora têm que votar em Lula para jogar Bolsonaro na lata de lixo da História, enquanto os renitentes bolsonaristas são reduzidos à sua insignificância, por sua leitura do mundo oscilar do analfabetismo de pai e mãe para simplesmente apoiar corruptos que compram imóveis com dinheiro vivo em época de Pix.