O governo Bolsonaro todo dia lembra os Trapalhões na coordenação política e na gestão, é muito desencontro ao mesmo tempo. Vê se tem cabimento Bolsonaro escrever uma carta para o Alcolumbre fazer com que o Senado aprovasse a medida provisória de reestruturação dos ministérios e órgãos afins, mesmo com a Coaf saindo da órbita de Moro (Justiça) e retornando à Economia! Com o reforço da assinatura do Guedes, Moro e Onyx, pois era um sinal de que ele confia na classe política. Quando já vomitou que a classe só funciona na base de conchavos e que o país é ingovernável justamente por causa de parlamentares chinfrins, fora que os ataca virulentamente pelas redes sociais, tendo o capitão sido deputado federal por 27 anos e nada constar a seu respeito. O que está dando margem à direção do Senado e da Câmara de Deputados, em ação combinada, de acusar a falta de agenda do governo eleito e tomar a frente de projetos relevantes para o país, justificando que o eleitor votou para mudar e ficar de olho no Parlamento, deixando antever um outro grande expurgo nas próximas eleições. A tendência é rejeitar a flexibilização das regras para armas de fogo e as alterações no Código de Trânsito. Dessa forma, migramos do presidencialismo para o parlamentarismo tamanha a falta de capacidade e de equilíbrio de Bolsonaro, que foi abraçar no hospital seu eleitor e sonegador de impostos, Neymar, em solidariedade a ele ter sido ludibriado por uma farsante: “esse garoto (27 anos) está passando por um momento difícil”. Quando é favorável à redução da idade penal para 16 anos, pelo fato dos garotos já poderem responder pelos seus atos. Não consegue conectar o que pensa com o que diz, à mercê de sua mente sem pai nem mãe.
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